SAIBA O QUE É DEEP WEB, O LADO OBSCURO DA INTERNET

Para muitas pessoas isso as deixa com uma pulga atrás da orelha. Deep Web nada mais é do que o lado obscuro da internet, onde encontram-se sites de Seitas satânicas, venda de orgãos, mercado negro, Zoofilia, venda de material radioativo, assassinos de aluguel, Pedofilia (forte), e muitas outras coisas macabras que vão além de nossa imaginação. A Deep Web é responsável por 90% das páginas de toda a Web, pois nós só temos acesso a 10% de toda a internet. A internet que nós temos acesso se chama “surface”, que é onde encontra-se sites normais, onde a gente acessa normalmente, como, Facebook, Twitter, Youtube, entre entre outros LEIA O RESTANTE AQUI

A sedução do demônio

[ sexta-feira, 26 de outubro de 2012 | 0 comentários ]


Já era fim de tarde na Califórnia, Estados Unidos. A noite começava a surgir de repente, como as nuvens que se movem sem mesmo percebemos. As boates começavam a se encher de homens velhos e rabugentos, a maioria estupida com dinheiro sujo. Em uma boate cujo nome era “RED”, entrava um homem alto e magro, com barba cerrada, com roupas caras. Estava com uma aparência incomum comparando aos outros homens que estavam lá naquele momento. O homem aparentava ter em torno de 34 anos. Seu nome era Chris Fellsborn.

Fellsborn dirigiu-se até o bar dentro da boate e sentou-se em uma cadeira alta, apoiando seus braços no balcão. O Barman chegou até ele. Fellsborn pediu uma bebida Martini. O homem bebeu até ficar parcialmente embriagado. Já quase não tinha percepção de sentidos.

– Hahahhahahah – Fez Fellsborn – É verdade que as vadias daqui são de qualidade, meu caro? Minha mulher não me satisfaz mais, já faz alguns anos. Preciso de...

– Basta! – Interrompeu o Barman  – O senhor está bêbado, vá pra casa antes que eu tenha que chamar os seguranças, e acredite, não vai ser bom pra você!

Fellsborn olhou para o Barman sarcasticamente, com ar debochado. No mesmo momento passou uma garota e sentou-se ao lado seu lado, no balcão. Fellsborn ficou excitado com sua visão naquele momento, até porque a garota era linda, e estava bêbado. A garota aparentava ter em torno de 24 anos, era ruiva, e tinha uma pele branca linda e lisa, com sardas rosadas no rosto. Seus olhos eram verdes claros, o que combinava perfeitamente com o seu cabelo vermelho fogo, e sua pele branca como a neve.

– Olá senhor, vi que está meio perdido. Deve ser sua primeira vez aqui, não é? – Disse ela, com um ar de sedução, mordendo seus lábios vermelhos.  – Venha comigo, acho que sei do que você precisa.

A garota segurou a mão do homem em cima do balcão, e a puxou. Ela foi puxando o homem delicadamente para fora da cadeira, e o guiou até uma porta nos fundos da Boate. A porta era velha e suja. Qualquer pessoa que a visse pensaria que não havia nada lá.

O homem ficou sem uma palavra desde quando olhou para a garota, e apenas o deixou levar até a porta. A garota abriu-a. O quarto era rústico, e com luzes indiretas pelos cantos. O cheiro era de sexo, provavelmente um casal havia transado ali há alguns minutos atrás.

Fellsborn entrou no quarto, já excitado, enquanto ela fechava a porta atrás dele.

 – Qual é seu nome, delicinha? – Perguntou Fellsborn – ansioso para o que viria a seguir.

– Prazer, meu nome é Thalia. E o senhor? – Disse Thalia.

– Ora, ora... Mas quem me dera à honra. É um prazer conhecê-la, linda moça. Meu nome é Chris Fellsborn, mas pode me chamar apenas de Fells.

– Hahahah, seu nome me lembra de fígado – indagou Thalia.

– Muito bem, basta de enrolação! Vamos para o que interessa. Qual é seu preço, delicia? – Indagou, com um tom de irritadiça, e eufórico.

– Não tem preço, meu querido. Transarei com você por puro prazer. – Disse Thalia, com seu olhar frio, excitante, e misterioso.

Thalia empurrou o homem até a cama, onde ela foi direta pra cima dele, colocando as pernas em sua volta. Começou a acariciar seu peito através da camisa, e falando coisas em seu ouvido. Seguidamente, a garota começou a beijá-lo e tirar sua roupa vagarosamente. Quando o homem começou a se excitar ainda mais, o rosto de Thalia começou a se deformar, alargando o queixo e as orelhas. Seus olhos ficaram vermelhos, e seu corpo começou a secar num nível extremo. Ela empalideceu cheio de raiva. Era um demônio.

A garota estava quase o devorando, quando se ouviu um enorme estrondo na porta. Era Heaven Stelport, a caçadora de demônios. Era uma mulher séria e cuidadosa. Tinha um cabelo curto, totalmente preto, com pele pálida, e olhos negros. Naquele tenso momento, Heaven tirou seu arco- flecha de ouro preso nas costas, mirou no demônio, e disparou. A flecha foi diretamente na cabeça do demônio, fazendo-o cair em cima de Fellsborn feito uma pedra. O demônio morreu, ou voltou direto para o inferno, talvez.

Heaven, após matar o demônio, tirou do bolso um colar de prata, e deu para Fellsborn, dizendo que aquilo iria protegê-lo contra esses males.

– Neste mundo há pessoas que nascem destinadas. E você nasceu com isso. É o escolhido. Em breve irá saber o porquê. – Disse Heaven, com ar sério. Saltou pela janela, e desapareceu na escuridão da noite negra.

Conto realizado por mim e mais alguns colegas...

Bomba! Justin Bieber assume ser gay em plena entrevista

[ segunda-feira, 8 de outubro de 2012 | 0 comentários ]


A Rede Record de Televisão, em uma entrevista realizada com astro do POP Justin Bieber, em Nova Iorque, Estados Unidos, o repórter Roberto Oliveira pergunta ao garoto de como é ser ofendido pelas pessoas que o odeiam. Justin Bieber diz apenas que não liga muito para este tipo de coisa, e que as pessoas que fazem isto com ele, não passando de apenas cafajestes arrogantes que sentem inveja dele.
– “Não ligo muito para essas coisas, sabe, sei que a maioria das pessoas gosta de mim e do que eu faço, e sei também que muitos se matariam para estar onde estou então não dou bola para críticas ou xingamentos, apenas ignoro. Isso é coisa de pessoas cafajestes e arrogantes que ficam com inveja de ver onde estou”. Afirma Justin Bieber.

Após alguns minutos de conversa, o repórter perguntou ao ídolo sobre os boatos envolvendo homens altos, tatuados e musculosos entrando e saindo de sua casa frequentemente. Justin Bieber responde com franqueza:

– “Eu realmente não entendo o porquê as pessoas ficam espalhando boatos sem sentido umas às outras, aqueles caras são apenas alguns amigos meus. Geralmente eles vêm até minha casa para comer o meu cuzinho, ou coisa do tipo. Sou gay sim, e tenho muito orgulho de assumir”. Diz o astro.

Ficamos muito surpresos com a declaração de Justin Bieber em relação a isso, pois muitas pessoas, desde o começo, já desconfiavam de que o novo astro teen do POP fosse homossexual e que tivesse mantido relações sexuais com grandes homens fortes e cheio de músculos. Agora nossas dúvidas foram respondidas, Justin Bieber é mesmo um homossexual, e não conseguiu esconder por muito tempo.

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[ sábado, 8 de setembro de 2012 | 0 comentários ]


O Facebook está sendo destruído pelos Brasileiros?


Depois do Orkut – que até então era a maior rede social de todos os tempos –, surgiu inesperada e “acidentalmente” o famoso Facebook. O bilionário Mark Zuckerberg que sem intenção alguma acabou inventando essa grande maravilha da Web, hoje lucra rios de dinheiro com sua criação. Mas agora eis a questão: o Facebook está como era antes?

Para começarmos, vamos falar das páginas do Facebook. Não sei se você ainda não percebeu, mas a maioria das páginas da rede social é de “humor”, mas humor entre aspas mesmo. São páginas como “Humor no Face”, “Venha rir mais”, ou qualquer coisa do gênero que estão acabando com o Facebook. Vamos dizer que 99% das páginas de Humor postam piadas repetidas e sem graça, e isso acaba irritando muitos usuários e levando a “descurtição” das páginas. E isso sem contar aquelas páginas de indiretas adolescentes.

Além do conteúdo extremamente inútil, o pior é os usuários Brasileiros que gostam de curtir e compartilhar qualquer tipo de porcaria que essas páginas disponibilizam. Como “Se você gosta de Jesus, compartilhe. Se você gosta do diabo, curta”. E os usuários imaturos vão lá e fazem o que a imagem está pedindo. Também há pessoas que compartilham indiretas no Facebook, como “Cansei, não vou mais correr atrás”. A maioria das pessoas que compartilham esse tipo de conteúdo é adolescente que não tem noção nenhuma de como funciona a vida.
Os Memes, Ah, os Memes... Há algum tempo atrás, Memes eram engraçados e valia realmente a pena rir das tirinhas do mesmo. Hoje, as páginas de Humor no Facebook os banalizaram totalmente com tirinhas sem graça e antigas. E o pior é que há pessoas que ainda curtem isso. Não é de hoje que muita gente reclama do Face, alguns dizem que ele se transformou em um novo Orkut. Mas ele não mudou nada, quem o mudou foi o povo brasileiro, que o encheu de piadas sem graça e spams.

Davi Marques - O Facebook está sendo destruído pelos Brasileiros?

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Surpresa na praia - Conto de Davi Marques

[ quinta-feira, 23 de agosto de 2012 | 0 comentários ]



Era noite de natal em Nova Iorque. O mar estava agitado, e o vento soprava o ar solenemente. As águas caçavam os peixes frescos na superfície do mar. Os barcos e navios andavam sobre ele como o silêncio das águas. A lua estava cheia, e na beira da praia havia uma criança, chorando, enrolada em um saco plástico com alguns furos para permitir a entrada do ar. Parecia que estava percebendo que havia sido abandonada ali para morrer. Um homem estava caminhando pela beira da praia, e avistou um saco plástico de longe. Ele percebeu que o saco estava se mexendo, então se aproximou. E na medida que ele ia se aproximando ouvia um grito, e o grito estava ficando mais forte quanto mais perto ele chegava. 
O homem chegou na frente daquele saco plástico, e quando abriu... uma surpresa! A criança estava ali, enrolada em um monte de pano, suja e imunda. Ele pegou-a e percebeu que não podia deixá-la ali, pois ela morreria. O homem foi com a criança em seus braços até seu carro, que estava estacionado a um quarteirão de distância perto da praia.
Em seguida, o homem colocou a criança dentro do carro, ao lado dele, usando o mesmo banco e o cinto de segurança para mantê-la mais segura, afinal, era um bebê, não muito velho, ele imaginou que provavelmente teria nascido a poucos dias. O homem, aparentando ter em torno de 38 anos, agarrou a mão da criança e disse:
Prazer, meu nome é Sthepan Cristopher, e você garotinho, irá se chamar Jonathan... Jonathan Christopher.
O homem, no qual se chamava Sthepan Cristopher, chegou na frente de sua casa com o bebê, abriu a porta e entrou. Sthepan, após ter entrado na casa, colocou a criança em uma cama, uma cama coincidentemente para bebês recém nascidos. - Por incrível que pareça, Sthepan era um homem que havia perdido seu filho há alguns anos atrás, e ainda não havia superado totalmente a perda, e por isso havia aquela cama especialmente para bebês em sua casa – Após isso, Sthepan foi tomar banho, afinal, estava brutalmente cansado depois que um corrido dia de trabalho.
Continue a história se for capaz, seu verme insolente!

Escrito por Davi Marques (Administrador do Blog)

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Terror - Casa sem fim

[ domingo, 19 de agosto de 2012 | 0 comentários ]

Conto de Terror - A casa sem fim (imagem)

Deixe-me começar dizendo que Peter Terry era viciado em heroína. Nós éramos amigos na faculdade e continuamos sendo após eu ter me formado. Note que eu disse "eu". Ele largou depois de 2 anos mal feitos. Depois que eu me mudei do dormitório para um pequeno apartamento, não via Peter com muita frequência. Nós costumávamos conversar online as vezes (AIM era o rei na época pré-facebook). Houve um tempo que ele não ficou online por cinco semanas seguidas. Eu não estava preocupado. Ele era um notável viciado em cocaína e drogas em geral, então eu assumi que ele apenas parou de se importar. Mas então, uma noite, eu o vi entrando. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem.

"David, cara, nós precisamos conversar."

Foi quando ele me disse sobre a Casa sem Fim. Ela tinha esse nome pois ninguém nunca alcançou a saída final. As regras eram bem simples e clichês: chegue na saída final e você ganha 500 dólares, nove cômodos no total. A casa estava localizada fora da cidade, aproximadamente 7km da minha casa. Aparentemente ele tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e sabe lá em mais o que, então eu imaginei que as drogas tinham feito ele se cagar todo por causa de um fantasma de papel ou algo assim. Ele me disse que seria demais pra qualquer um. Que não era normal. Eu não acreditei nele. Por que eu deveria? Eu disse a ele que iria checar isso na outra noite, e não importava o quanto ele tentasse me fazer não ir, 500 dólares soava bom demais pra ser verdade, eu precisava tentar. Fui na noite seguinte. Isso foi o que aconteceu.



Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria te assustar, mas por alguma razão te gelava a espinha? Eu andei através da construção e o o sentimento de mal estar apenas aumentou quando eu abri a porta da frente.

Meu coração desacelerou e soltei um suspiro aliviado assim que entrei. O cômodo parecia como uma entrada de um hotel normal decorada para o Halloween. Um sinal foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Se lia "Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!" Eu ri e fui para a primeira porta.

A primeira área era quase cômica. A decoração lembrava o corredor de Halloween de um K-Mart, cheia de fantasmas de lençol e zumbis robóticos que soltavam um grunhido estático quando você passava. No outro lado tinha uma saída, a única porta além da qual eu entrei. Passei através das falsas teias de aranha e fui para o segundo quarto.

Fui recebido por uma névoa assim que abri a porta do segundo quarto. O quarto definitivamente apostou alto nos termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de fumaça, mas morcegos pendurados pelo teto e girando em círculos. Assustador. Eles pareciam ter em algum lugar da sala, uma trilha sonora em loop de Halloween que qualquer um encontra em uma loja de R$1,99. Eu não vi um rádio, mas imaginei que eles tenham usado um sistema de PA. Eu pisei em cima de alguns ratos de brinquedo com rodinhas e andei com o peito inchado para a próxima área. Eu alcancei a maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir essa porta. O sentimento de medo bateu tão forte que eu mal conseguia pensar. A lógica voltou depois de alguns momentos aterrorizantes, e eu abri a porta e entrei no próximo cômodo.

No quarto 3 foi quando as coisas começaram a mudar.

A primeira vista, parecia como um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia o péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e as paredes. Esse era o problema. Sombras. Plural. Com a exceção da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu vim. Estava trancada pelo outro lado.

Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando as portas conforme eu progredia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecânica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado pra pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando era criança, então eu conclui que as sombras eram um produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo enquanto andava, e foi aí que eu vi. A minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar no próximo quarto.

O quarto cômodo foi possivelmente o mais perturbador. Assim que eu fechei a porta, toda a luz pareceu ser sugada para fora e colocada no quarto anterior. Eu fiquei ali, rodeado pela escuridão, e não conseguia me mexer. Não tenho medo do escuro, e nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão tinha me deixado. Eu ergui minha mão na frente do meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de contar. Não conseguia ouvir nada. Estava um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, ainda é capaz de se ouvir respirar. Você consegue ouvir a si mesmo estar vivo. Eu não podia. Comecei a tropeçar depois de alguns momentos, a única coisa que eu podia sentir era meu coração batendo rapidamente. Não havia nenhuma porta à vista. Eu não tinha nem sequer certeza se havia uma porta mesmo. O silêncio foi quebrado por um zumbido baixo.

Senti algo atrás de mim. Vire-me bruscamente mas mal conseguia ver meu nariz. Mas eu sabia que era lá. Independentemente do quão escuro estava, eu sabia que tinha algo lá. O zumbido ficou mais alto, mais perto. Parecia me cercar, mas eu sabia que o que quer que estivesse causando o barulho, estava na minha frente, se aproximando. Dei um passo para trás, eu nunca tinha sentido esse tipo de medo. Eu realmente não consigo descrever o verdadeiro medo. Não estava nem com medo de morrer, mas sim do modo que isso ia acontecer. Tinha medo do que a coisa reservara para mim. Então as luzes piscaram por menos de um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que eu não vi nada lá. O quarto estava novamente mergulhado na escuridão, e o zumbido era agora um guincho selvagem. Eu gritei em protesto, não conseguiria ouvir o barulho por mais um maldito minuto. Eu corri para trás, longe do barulho, e comecei a procurar pela maçaneta. Me virei e cai dentro do quarto 5.

Antes que eu descreva o quarto 5, você deve entender algo. Eu não sou um viciado. Nunca tive história de abuso de drogas ou qualquer tipo de psicoses além das alucinações na minha infância que eu já mencionei, e elas eram apenas quando eu estava realmente cansado ou tinha acabado de acordar. Eu entrei na Casa sem Fim limpo.

Depois de cair do quarto anterior, minha visão do quinto quarto foi de costas, olhando pro teto. O que eu vi não me assustou, apenas me surpreendeu. Árvores tinha crescido no quarto e se erguiam acima da minha cabeça. O teto desse quarto era mais alto que os outros, o que me fez pensar que eu estava no centro da casa. Me levantei do chão, me limpei e olhei ao redor. Era definitivamente o maior quarto de todos. Eu sequer conseguia ver a porta de onde eu estava, os vários arbustos e árvores devem ter bloqueado a minha linha de visão da saída. Nesse momento eu notei que os quartos estavam ficando mais assustadores, mas esse era um paraíso em comparação ao último. Também assumi que o que estava no quarto quatro ficou lá. Eu estava incrivelmente errado.


Conforme eu andava, comecei a ouvir o que se poderia ouvir em uma floresta, o barulho dos insetos se movendo e dos pássaros voando pareciam ser as minhas únicas companhias nesse quarto. Isso foi o que mais me incomodou. Eu podia ouvir os insetos e os outros animais, mas não conseguia vê-los. Comecei a me perguntar quão grande essa casa era. De fora, quando eu caminhei até ela, parecia como uma casa normal. Era definitivamente na maior parte da casa, já que tinha quase uma floresta inteira. A abóbada cobria minha visão do teto, mas eu assumi que ele ainda estava lá, por mais alto que fosse. Eu também não via nenhuma parede. A única maneira que eu sabia que ainda estava dentro da casa era por causa do chão compatível com o dos outros quartos, pisos escuros de madeira. Continuei andando na esperança que a próxima árvore que eu passasse revelaria a porta. Depois de alguns momento de caminhada, senti um mosquito no meu braço. O espantei e continuei. Um segundo depois, senti cerca de dez mais deles em diferentes lugares da minha pele. Senti eles rastejarem para cima e para baixo nos meus braços e pernas, e algum deles foram para o meu rosto. Eu me agitava freneticamente para espantá-los mas eles continuavam rastejando. Eu olhei para baixo e soltei um grito abafado, mais um ganido, para ser honesto. Eu não vi um único inseto. Nenhum inseto estava em mim, mas eu conseguia senti-los. Eu ouvia eles voando pelo meu rosto e picando a minha pele, mas não conseguia ver um único inseto. Me joguei no chão e comecei a rolar descontroladamente. Eu estava desesperado. Eu odiava insetos, especialmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas eles conseguiam me tocar, e estavam por toda parte.

Eu comecei a rastejar. Não tinha ideia para onde estava indo, a entrada não estava a vista, e eu ainda não tinha visto a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele se contorcendo com a presença desses insetos fantasmas. Depois do que pareceu horas, eu achei a porta. Agarrei a árvore mais próxima e me apoiei nela, eu dava tapas nos meus braços e pernas, sem sucesso. Tentei correr mas não conseguia, meu corpo estava exausto de rastejar e lidar com o que quer que estivesse no meu corpo. Eu dei alguns passos vacilantes até a porta, me segurando em cada árvore para me apoiar. Estava a poucos passos da porta quando eu ouvi. O zumbido baixo de antes. Estava vindo do próximo quarto, e era mais profundo. Eu podia quase senti-lo dentro do meu corpo, como quando você está do lado de um amplificador em um show. O sensação dos insetos em mim diminuiu quando o zumbido ficou mais alto. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, os insetos se foram completamente, mas eu não conseguia girar a maçaneta. Eu sabia que se eu soltasse, os insetos voltariam, e eu não voltaria para o cômodo quatro. Eu apenas fiquei ali, minha cabeça pressionada contra a porta marcada 6, minha mão trêmula segurando a maçaneta. O zumbido era tão alto que eu não conseguia nem me ouvir fingir pensar. Eu não podia fazer nada além de prosseguir. O quarto 6 era o próximo, e ele era o inferno.

Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zunindo. O zumbido me rodeava. Assim que a porta fechou, o zumbido se foi. Abri meus olhos e a porta que eu fechei sumira. Era apenas uma parede agora. Olhei em volta em choque. O quarto era idêntico ao terceiro, a mesma cadeira e lâmpada, mas com a quantidade de sombras corretas dessa vez. A única real diferença é que a porta de saída, e a que eu vim, tinham sumido. Como eu disse antes, eu não tinha problemas anteriores nos termos de instabilidade mental, mas no momento eu sentia como se estivesse louco. Eu não gritei. Não fiz um som. No começo eu arranhei suavemente. A parede era resistente, mas eu sabia que a porta estava lá, em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Arranhei onde a maçaneta estava. Arranhei a parede freneticamente com ambas as mãos, minhas unhas começaram a ser lixadas pela parede. Cai silenciosamente de joelho, o único som no quarto era o incessante arranhar contra a parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava apenas lá, sabia que se eu pudesse passar pela parede-

"Você está bem?"

Pulei do chão e me virei rapidamente. Me encostei contra a parede atrás de mim e vi o que falou comigo, e até hoje eu me arrependo de ter me virado.

A garotinha usava um vestido branco que descia até seus tornozelos. Ela tinha longos cabelos loiros que desciam até o meio das suas costas, pele branca e olhos azuis. Ela era a coisa mais assustadora que eu já tinha visto, e eu sei que nada na vida será tão angustiante como o que eu vi nela. Enquanto eu a olhava, eu via a jovem menina, mas também via algo mais. Onde ela estava eu vi o que parecia com um corpo de um homem maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça ao dedão do pé, mas sua cabeça não era humana, e seus pés eram cascos. Não era o diabo, mas naquele momento poderia muito bem ter sido. Sua cabeça era a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível, e era como a menininha a minha frente. Eles tinham a mesma forma. Eu não consigo realmente descrever, mas eu via os dois ao mesmo tempo. Eles compartilhavam o mesmo lugar do quarto, mas era como olhar para duas dimensões separadas. Quando eu olhava a menina, eu via a coisa, e quando eu olhava a coisa, eu via a menina. Eu não conseguia falar. Eu mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu tentava processar. Eu já tive medo antes na minha vida, e eu nunca tinha estado mais assutado do que quando fiquei preso no quarto 4, mas isso foi antes do sexto. Eu apenas fiquei ali, olhando para o que quer que fosse que falou comigo. Não havia saída. Eu estava preso lá com aquilo. E então ela falou de novo.

"David, você deveria ter ouvido"

Quando aquilo falou, eu ouvi palavras da menina, mas a outra coisa falou atrás da minha mente numa voz que eu não tentarei descrever. Não havia nenhum outro som. A voz apenas continuava repetindo a frase de novo e de novo na minha mente, e eu concordei. Eu não sabia o que fazer. Estava ficando louco e ainda assim eu não conseguia tirar os olhos do que estava na minha frente. Cai no chão. Pensei que tinha desmaiado, mas o quarto não deixaria isso acontecer. Eu apenas queria que isso terminasse. Eu estava de lado, meus olhos bem apertos e a coisa olhando pra mim. No chão na minha frente estava correndo um dos ratos de brinquedo do segundo quarto. A casa estava brincando comigo. Mas por alguma razão, ver esse rato fez a minha mente voltar de onde quer que ela estivesse, e olhar ao redor do quarto. Eu sairia de lá. Estava determinado a sair daquela casa e nunca mais pensar sobre ela novamente. Eu sabia que esse quarto era o inferno e não estava pronto para ficar lá. No começo apenas meus olhos se moviam. Eu procurava nas paredes por qualquer tipo de abertura. O quarto não era muito grande, então não demorou muito para que eu checasse tudo. O demônio continuava zombando de mim, a voz cada vez mais alta como a coisa parada lá. Coloquei minha mão no chão e fiquei de quatro, e voltei a explorar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que eu não podia acreditar. A coisa estava agora diretamente nas minhas costas, sussurrando como eu não deveria ter vindo. Eu senti sua respiração na minha nuca, mas me recusei a me virar. Um grande retângulo foi riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. E bem em frente aos meus olhos eu vi um 7 que eu tinha inconscientemente feito na parede. Eu sabia o que era. Quarto 7 estava bem onde o quarto 5 estava a momentos atrás.

Eu não sabia como eu tinha feito aquilo, talvez tenha sido apenas o meu estado no momento, mas eu tinha criado a porta. Eu sabia que tinha. Na minha loucura eu tinha riscado na parede o que eu mais precisava, uma saída para o próximo quarto. O quarto 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava bem atrás de mim, mas por alguma razão, ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. E empurrei. Empurrei o mais forte que pude. O demônio agora gritava nos meus ouvidos. Ele e dizia que eu nunca iria embora. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer, eu iria ficar lá no quarto 6 com ele. Eu não iria. Empurrei e gritei com todo o meu fôlego. Eu sabia que alguma hora eu iria atravessar a parede. Cerrei meus olhos e gritei, e então o demônio se foi. Eu fui deixado no silêncio. Me virei lentamente e fui saudado com o quarto estando como estava quando eu entrei, apenas uma cadeira e uma lâmpada. Eu não podia acreditar nisso, mas não tive tempo de me habituar. Me virei para o 7 e pulei levemente para trás. O que eu vi foi uma porta. Não a que eu tinha riscado lá, mas uma porta normal com um grande 7 nela. Todo o meu corpo tremia. Me levou um tempo para girar a maçaneta. Eu apenas fiquei lá, parado por um tempo, encarando a porta. Eu não podia ficar no quarto 6, não podia. Mas se isso foi apenas o quarto 6, não conseguia imaginar o que me aguardava no 7. Devo ter ficado lá por uma hora, apenas olhando para o 7. Finalmente, respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta para o quarto 7.

Cambaleei através da porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim se fechou, e eu me toquei de onde estava. Eu estava fora. Não fora como no quarto 5, eu estava realmente lá fora. Meus olhos ardiam. Eu queria chorar. Cai de joelhos e tentei, mas não consegui. Eu estava finalmente fora daquele inferno. Nem sequer me importava com o prêmio que foi prometido. Me virei e vi que porta que eu tinha acabado de atravessar era a entrada. Andei até o meu carro e dirigi para casa, pensando em o quão bom seria tomar um banho.

Assim que cheguei em casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim tinha sumido, e um temor crescia lentamente em meu estômago. Parei de pensar nisso e fiz meu caminho para a porta da frente. Entrei e imediatamente subi para o meu quarto. Eu entrei lá e na minha cama estava meu gato Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que eu vi aquela noite, e fui fazer carinho nele. Ele sibilou e bateu na minha mão. Recuei em choque, ele nunca tinha agido assim. Eu pensei "tanto faz, ele é um gato velho". Fui para o banho e me aprontei para o que eu esperava ser uma noite de insônia.

Depois do meu banho, fui cozinhar algo. Desci as escadas e me virei para a sala de estar, e vi o que ficaria para sempre gravado em minha mente. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos de sangue. Foram mutilado ao ponto de estarem quase identificáveis. Seus membros foram removidos e colocados do lado dos seus corpos, e suas cabeças em seus peitos, olhando para mim. A pior parte eram suas expressões. Eles sorriam, como se estivessem felizes em me ver. Vomitei e comecei a chorar lá mesmo. Eu não sabia o que tinha acontecido, eles nem sequer moravam comigo. Eu estava confuso. E então eu vi. Uma porta que nunca esteve lá antes. Uma porta com um grande 8 riscado com sangue nela.

Eu continuava na casa. Estava na minha sala de estar, mas ainda assim, no quarto 7. O rosto dos meus pais sorriram mais assim que eu percebi isso. Eles não eram meus pais, não podiam ser. Mas pareciam exatamente como eles. A porta marcada com um 8 estava do outro lado, depois dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que tinha que continuar, mas naquele momento eu desisti. Os rostos sorridentes acabaram comigo, me seguravam lá onde eu estava. Vomitei novamente e quase entrei em colapso. E então, o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, enchia a casa e tremia as paredes. O zumbido me obrigou a andar. Comecei a andar lentamente, indo em direção a porta e aos corpos. Eu mal conseguia ficar em pé, ainda mais andar, e quanto mais perto eu ia dos meus pais, mais perto do suicídio eu estava. As paredes agora tremiam tanto que parecia que desmoronariam, mas ainda assim os rostos sorriam para mim. Cada vez que eu me movia, os olhos me seguiam. Agora eu estava entre os dois corpos, a alguns metros da porta. As mãos desmembradas rastejaram em minha direção, o tempo todo os rostos continuavam a me olhar fixamente. Um novo terror tomou conta de mim e eu andei mais rápido. Eu não queria ouvir eles falarem. Não queria que as vozes fossem iguais a dos meus pais. Eles começaram a abrir suas bocas, e agora as mãos estavam a centímetros dos meus pés. Em um movimento desesperado, corri até a porta, a abri, e bati com ela atrás de mim. Quarto 8.

Eu estava farto. Depois do que acabara de acontecer, eu sabia que não tinha mais nada que essa porra de casa pudesse ter que eu não pudesse sobreviver. Não havia nada além do fogo do inferno que eu não estava preparado. Infelizmente eu subestimei as capacidades da Casa Sem Fim. Infelizmente, as coisas ficaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais indescritíveis no quarto 8.

Eu continuo tendo dificuldade me acreditar no que eu vi na sala 8. De novo, o quarto era uma cópia do quarto 6 e 4, mas sentado na cadeira normalmente vazia, estava um homem. Depois de alguns segundos de descrença, minha mente finalmente aceitou o fato de que o homem sentado lá era eu. Não alguém que parecia comigo, ele era David Williams. Me aproximei. Eu tinha que dar uma olhada melhor, mesmo tendo certeza disso. Ele olhou para mim e notei lágrimas em seus olhos.

"Por favor.... por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque."

"O que?" Eu disse. "Quem é você? Eu não vou te machucar."

"Sim, você vai" Ele soluçava agora. "Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso." Ele colocou suas pernas para cima na cadeira e começou a se balançar para frente e para trás. Foi realmente bem patético de olhar, principalmente por ele ser eu, idêntico em todos os sentidos.

"Escute, quem é você?" Eu estava agora apenas a alguns metros do meu doppelganger. Foi a mais estranha experiência que eu tive, estar lá falando comigo mesmo. Eu não estava assustado, mas ficaria logo. "Por que você-?"

"Você vai me machucar, você vai me machucar, se você quer sair você vai me machucar"

"Por que você está falando isso? Apenas se acalme, certo? Vamos tentar entender isso e-" E então eu vi. O David sentado lá estava usando as mesmas roupas que eu, exceto por uma pequena mancha vermelha bordada em sua camisa com um número 9"

"Você vai me machucar, você vai me machucar, não, por favor, você vai me machucar..."

Meus olhos não deixaram o pequeno número no seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas foram simples, mas depois elas ficaram mais ambíguas. 7 foi arranhada na parede pelas minhas próprias mãos. 8 foi marcada com o sangue dos meus pais. Mas 9 - esse número era uma pessoa, uma pessoa viva. E o pior, era uma pessoa que parecia exatamente comigo.

"David?" Eu tive que perguntar.

"Sim... você vai me machucar, você vai me machucar..." Ele continuo a soluçar e a se balançar. Ele respondeu ao David. Ele era eu, até a voz. Mas aquele 9. Eu andei por alguns minutos enquanto ele chorava em sua cadeira. O quarto não tinha nenhuma porta, e assim como o 6, a porta da qual eu vim tinha sumido. Por alguma razão, eu sabia que arranhar não me levaria a nenhum lugar dessa vez. Estudei as paredes e o chão em volta da cadeira, abaixando a minha cabeça e vendo se tinha algo embaixo dela. Infelizmente, tinha. Embaixo da cadeira tinha uma faca. Junto com ela tinha uma nota onde se lia: Para David - Da Gerência.

A sensação em meu estômago quando eu li a nota foi algo sinistro. Eu queria vomitar, e a última coisa que eu queria fazer era remover a faca debaixo da cadeira. O outro David continuava a soluçar incontrolavelmente. Minha mente girava em volta de questões sem respostas. Quem colocou isso aqui e como sabiam meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão frio e também estava sentado naquela cadeira, soluçando e pedindo para não ser machucado por mim mesmo. Isso tudo era muito para processar. A casa e a gerência estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por alguma razão, foram para Peter, e se ele chegou tão longe ou não. E se ele chegou, se ele conheceu um Peter Terry soluçando nesta cadeira, se balançando para frente e para trás. Eu expulsei esses pensamentos da minha cabeça, eles não importavam. Eu peguei a faca debaixo da cadeira e imediatamente o outro David se calou.

"David," ele disse na minha voz, "o que você pensa que vai fazer?"

Me levantei do chão e apertei a faca na minha mão.

"Eu vou sair daqui."

David continuava sentado na cadeira, mas estava bem calmo agora. Ele olhou pra mim com um sorriso fraco. Eu não sabia se ele iria rir ou me estrangular. Lentamente ele se levantou da cadeira e ficou de frente para mim. Era estranho. Sua altura e até a maneira que ele estava eram iguais a mim. Eu senti o cabo de borracha da faca na minha mão e apertei ela mais forte. Eu não sabia o que planejava fazer com isso, mas sentia que eu ia precisar dela.

"Agora" sua voz era um pouco mais profunda que a minha. "Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e eu vou te manter aqui" Eu não respondi. Eu apenas o ataquei e o segurei no chão. Eu tinha montado nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim apavorado. Era como se eu estivesse olhando para um espelho. E então, o zumbido retornou, baixo e distante, mas ainda assim eu o sentia no meu corpo. David olhou mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido foi ficando mais alto, e eu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, eu enfiei a faca na marca em seu peito e rasguei. A escuridão inundou o quarto, e eu estava caindo.

A escuridão em volta de mim era diferente de tudo que eu já tinha experimentado até aquele ponto. O Quarto 3 era escuro, mas não chegou nem perto dessa que tinha me engolido completamente. Depois de um tempo, eu não tinha nem mais certeza se continuava caindo. Me sentia leve, coberto pela escuridão. E então, uma tristeza profunda veio até mim. Me senti perdido, deprimido, suicida. A visão dos meus pais entrou na minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu tinha visto aquilo, e a mente tem dificuldades em diferenciar o que é real e o que não é. A tristeza só aumentava. Eu estava no quarto 9 pelo que parecia dias. O quarto final. E era exatamente o que isso era, o fim. A Casa Sem Fim tinha um final, e eu tinha alcançado isso. Naquele momento, eu desisti. Eu sabia que eu estaria naquele estado pra sempre, acompanhado por nada além da escuridão. Nem o zumbido estava lá para me manter são. Eu tinha perdido todos os sentidos. Não conseguia sentir eu mesmo. Não conseguia ouvir nada, a visão era inútil aqui, e eu procurei por algum gosto na minha boca e não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Isso era o inferno. O Quarto 9 era o inferno. E então aconteceu. Uma luz. Uma dessas luzes estereotipadas no fim do túnel. Então eu senti o chão vir até mim, eu estava em pé. Depois de um momento ou dois para reunir meus pensamentos e sentidos, eu andei lentamente em direção a essa luz.

Assim que eu me aproximei da luz, ela tomou forma. Era uma luz saindo da fenda de uma porta, dessa vez sem nenhuma marca. Eu lentamente andei através da porta e me encontrei de volta onde eu comecei, no lobby da Casa Sem Fim. Estava exatamente como eu deixei. Continuava vazia, continuava decorada com enfeites infantis de Halloween. Depois de tudo o que aconteceu aquela noite, eu continuava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, eu olhei em volta tentando achar qualquer coisa diferente. Na mesa estava um envelope branco com o meu nome escrito nele. Muito curioso, mas ainda assim cauteloso, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro estava uma carta escrita à mão.

David Williams,

Parabéns! Você chegou ao final da Casa Sem Fim! Por favor, aceite esse prêmio como um símbolo da sua grande conquista.

Da sua eterna,
Gerência

Junto com a carta, tinham cinco notas de 100 dólares.

Eu não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareceram horas. Eu ri enquanto andava até o carro e ri enquanto dirigia pra casa. Eu ri enquanto estacionava o carro na minha garagem, ri enquanto abria a porta da frente da minha casa e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira.

Tradução: @Daebianca

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Photoshop CS6 - Aprenda a transformar uma pessoa em Zumbi

[ quarta-feira, 1 de agosto de 2012 | 0 comentários ]

Eu, Davi Marques, administrador do Blog, possuo também um canal no Youtube onde eu posto minhas vídeo aulas de design, tanto de Photoshop quanto outros programas na área de Design. E aqui venho compartilhar com vocês uma de minhas vídeo aulas, essa foi uma das que mais me deu acesso no Youtube, e se você é um bastardo que está interessado em aprender Photoshop, basta acessar o meu canal aqui para ver o restante de minhas outras vídeo aulas. Se possível inscreva-se no canal.


Para baixar as texturas exigidas no vídeo, clique aqui. O vídeo mostra detalhadamente como você pode estar transformando o rosto de uma pessoa no estilo "Dark", em outras palavras, parecido com um efeito zumbi. A vídeo aula serve muito para as pessoas que ainda estão iniciando no programa, altamente recomendável.


Acima você vê o resultado final do vídeo, isso se você seguir todos os passos pedidos pelo tutor (eu). Se você gostou do vídeo deixe um comentário, se você não gostou, pode deixar uma crítica ou sugestão desde que sejam construtivas, ah, e não se esqueçam de se inscrever no canal para receber mais vídeos.

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Outlook.com - Novo portal da Microsoft que substitui o Hotmail

[ terça-feira, 31 de julho de 2012 | 0 comentários ]

Como se não bastasse, a Empresa Microsoft lançou nesta terça-feira (31) o Outlook, que seria uma severa substituição do Portal Hotmail. Outlook tem uma ligação com o visual do Windows 8, além de ser muito mais prático e simples de ser utilizado pelos usuários. O portal agora mescla com o SkyDrive, e isso sem contar que o usuário poderá fazer chamadas de vídeo com seus amigos sem mesmo ter o próprio Skype instalado em seu computador, isso facilita ainda mais o acesso.

O Portal está muito mais eficiente que o próprio Hotmail, pois para acessar os e-mails basta um clique que a página carregará o mais rápido possível, e isso sem contar na facilidade que o usuário tem de mover e-mails de uma categoria para outra, e também para excluí-los. São coisas tão simples que o hotmail demoraria muito para fazer. Para acessar o Outlook não é necessário o usuário criar uma nova conta, basta acessar o site Outlook.com e efetuar o loguin com seu ID do Hotmail, e se você já está logado com sua conta do Hotmail, será automaticamente redirecionado a sua caixa de entrada com o Outlook.