A sedução do demônio

sexta-feira, 26 de outubro de 2012 Leave a Comment


Já era fim de tarde na Califórnia, Estados Unidos. A noite começava a surgir de repente, como as nuvens que se movem sem mesmo percebemos. As boates começavam a se encher de homens velhos e rabugentos, a maioria estupida com dinheiro sujo. Em uma boate cujo nome era “RED”, entrava um homem alto e magro, com barba cerrada, com roupas caras. Estava com uma aparência incomum comparando aos outros homens que estavam lá naquele momento. O homem aparentava ter em torno de 34 anos. Seu nome era Chris Fellsborn.

Fellsborn dirigiu-se até o bar dentro da boate e sentou-se em uma cadeira alta, apoiando seus braços no balcão. O Barman chegou até ele. Fellsborn pediu uma bebida Martini. O homem bebeu até ficar parcialmente embriagado. Já quase não tinha percepção de sentidos.

– Hahahhahahah – Fez Fellsborn – É verdade que as vadias daqui são de qualidade, meu caro? Minha mulher não me satisfaz mais, já faz alguns anos. Preciso de...

– Basta! – Interrompeu o Barman  – O senhor está bêbado, vá pra casa antes que eu tenha que chamar os seguranças, e acredite, não vai ser bom pra você!

Fellsborn olhou para o Barman sarcasticamente, com ar debochado. No mesmo momento passou uma garota e sentou-se ao lado seu lado, no balcão. Fellsborn ficou excitado com sua visão naquele momento, até porque a garota era linda, e estava bêbado. A garota aparentava ter em torno de 24 anos, era ruiva, e tinha uma pele branca linda e lisa, com sardas rosadas no rosto. Seus olhos eram verdes claros, o que combinava perfeitamente com o seu cabelo vermelho fogo, e sua pele branca como a neve.

– Olá senhor, vi que está meio perdido. Deve ser sua primeira vez aqui, não é? – Disse ela, com um ar de sedução, mordendo seus lábios vermelhos.  – Venha comigo, acho que sei do que você precisa.

A garota segurou a mão do homem em cima do balcão, e a puxou. Ela foi puxando o homem delicadamente para fora da cadeira, e o guiou até uma porta nos fundos da Boate. A porta era velha e suja. Qualquer pessoa que a visse pensaria que não havia nada lá.

O homem ficou sem uma palavra desde quando olhou para a garota, e apenas o deixou levar até a porta. A garota abriu-a. O quarto era rústico, e com luzes indiretas pelos cantos. O cheiro era de sexo, provavelmente um casal havia transado ali há alguns minutos atrás.

Fellsborn entrou no quarto, já excitado, enquanto ela fechava a porta atrás dele.

 – Qual é seu nome, delicinha? – Perguntou Fellsborn – ansioso para o que viria a seguir.

– Prazer, meu nome é Thalia. E o senhor? – Disse Thalia.

– Ora, ora... Mas quem me dera à honra. É um prazer conhecê-la, linda moça. Meu nome é Chris Fellsborn, mas pode me chamar apenas de Fells.

– Hahahah, seu nome me lembra de fígado – indagou Thalia.

– Muito bem, basta de enrolação! Vamos para o que interessa. Qual é seu preço, delicia? – Indagou, com um tom de irritadiça, e eufórico.

– Não tem preço, meu querido. Transarei com você por puro prazer. – Disse Thalia, com seu olhar frio, excitante, e misterioso.

Thalia empurrou o homem até a cama, onde ela foi direta pra cima dele, colocando as pernas em sua volta. Começou a acariciar seu peito através da camisa, e falando coisas em seu ouvido. Seguidamente, a garota começou a beijá-lo e tirar sua roupa vagarosamente. Quando o homem começou a se excitar ainda mais, o rosto de Thalia começou a se deformar, alargando o queixo e as orelhas. Seus olhos ficaram vermelhos, e seu corpo começou a secar num nível extremo. Ela empalideceu cheio de raiva. Era um demônio.

A garota estava quase o devorando, quando se ouviu um enorme estrondo na porta. Era Heaven Stelport, a caçadora de demônios. Era uma mulher séria e cuidadosa. Tinha um cabelo curto, totalmente preto, com pele pálida, e olhos negros. Naquele tenso momento, Heaven tirou seu arco- flecha de ouro preso nas costas, mirou no demônio, e disparou. A flecha foi diretamente na cabeça do demônio, fazendo-o cair em cima de Fellsborn feito uma pedra. O demônio morreu, ou voltou direto para o inferno, talvez.

Heaven, após matar o demônio, tirou do bolso um colar de prata, e deu para Fellsborn, dizendo que aquilo iria protegê-lo contra esses males.

– Neste mundo há pessoas que nascem destinadas. E você nasceu com isso. É o escolhido. Em breve irá saber o porquê. – Disse Heaven, com ar sério. Saltou pela janela, e desapareceu na escuridão da noite negra.

Conto realizado por mim e mais alguns colegas...

0 comentários »

Leave your response!